Blog do conhecimento.

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Não sei quem fui ao criar esse blog, mas as incertezas que eu tinha, hoje as tenho mais ainda srrs. Não importa o quão obscura e perversa seja sua mente. Seja sua melhor versão... Ainda sou aquela OLD metamorfose ambulante...

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Reflexões...

Pensando sobre Carpe Diem...

Viva o momento.

Como ter paz, para viver um dia de cada vez, não planejar, não viver expectativas?
Certa vez ouvindo uma pregação, a pessoa que a transmitia perguntou se já havia visto a cara de Bulldog, ainda se já havia visto um triste ou feliz. E o questionamento levou-me a pensar sobre pessoas Bulldog, quais as expressões levamos da vida?
Se uma pessoa com necessidades especiais pode lutar pela sua vida, pode viver um dia de cada vez, sem sonhar com expectativas, sem criar expectativas e sonhos em outras pessoas. Apenas viver, planejar é preciso. Precisamos de um uma estrela guia para nos orientar durante a caminhada, mas se ela mudar de direção! Tudo bem!!!


Continuando...

Diário de um sobrevivente.

Vamos falar do tecido adiposo:

      O tecido adiposo suma quer dizer reserva de gordura, ele envolve os rins e o coração trazendo um possivel isolamento térmico ou proteção contra-choques. Estava dentro do ônibus pensando em quanto tempo levaria para chegar ao meu destino, quando a moça que sentará ao meu lado ligou o telefone e começou a fazer reclamações ao namorado, muitas queixas, mas principalmente muitas cobranças, de repente ele desliga o telefone e ela liga novamente, questionando porque ele havia desligado. Ele desligou novamente o telefone, ela retornou a ligação novamente com as mesmas queixas. Fiquei imaginando se aquele rapaz não seria o tecido adiposo da vida dela.
       Quantas vezes a vida nos dá motivo para sermos capazes de fazer algo maior e simplesmente fechamos os olhos e tornamos a ligar o telefone.
     Pensado na questão dos surdos/mudos, que hoje oficialmente tem uma língua aceita, sendo inserida dentro das universidades e escolas. Lembrei-me de certa vez conversando com o surdo (era surdo mas tinha aprendido na escola a fazer leitura labial, então era oficialmente um bilingue), perguntei porque ele não aprendeu a falar, mas pra minha surpresa simplesmente me disse que eu deveria entrar no mundo dele, porque ele já estava inserido no meu. E durante muito tempo pensei em qual seria o tamanho do significado daquelas palavras em minha vida e na vida de tantas outras pessoas que os olham e forma desrespeitosa como se a única forma e viver fosse essa dos seres que são capazes de se considerarem normais (mesmo com tantas diferenças).




Adormeço com a ideia tola de querer ser diferente do que sou, ou de que não sou como queria ser. E de que faço tudo ao contrário.
Anne Frank