Medo...

Estive com medo, por alguns meses. 

O medo me toma de formas que não consigo explicar.

Um misto de sentimentos, que não consigo explicar, mas que fazem de certa forma, muito sentido e aí mesmo tempo, sentido nenhum.

Quem sabe um suspiro, quem sabe uma pausa. Quem sabe o que vem depois. 🌻

A noite.

Enquanto eu olhava, a imensidão do escuro, tive a impressão de estar imersa em um mundo desconhecido...um mundo, em que estavamos sós, mesmo com toda aquela multidão. E tudo que eu podia sentir era o afago dos teus braços. 

E eu não conseguia mais pensar em nada!

Era como se estivessemos, juntos ali naquele momento, que se tornava único a cada minuto...a música eu podia escutar:"se um dia eu pudesse ver, meu passado inteiro...", e enquanto ela tocava, eu sentia a tua mão,  o teu cheiro e a imensidão do teu abraço que me transportava enquanto falava ao meu ouvido...

Autor desconhecido, me perdi

El ninho...

Tem um fenômeno que toda mulher passa por ele, as vezes plena, outras querendo...

Penso muito em cono as coisas seriam diferentes. 

Um mundo dentro de um ser, um pequeno ser...amado, adorado.

E quem sou eu pra falar sobre? Apenas una Sapiem.

Caso não seja da nossa natureza, de onde vem esse desejo?

Já quis muito essa plenitude. 

Hoje apenas entendo...

Afetividade...

Pensei em várias frases e definições diferentes para deifinir toda essa afetividade, que envolve os relacionamentos.

Talvez você tenha seu coração partido, por várias vezes, quando se ama. 

Então talvez, e só talvez você possa amar mais de uma pessoa, e ter várias frustrações durante a vida.

Uma vida é uma paixão.  Ser apaixonado pelas coisas que você faz, pelas derrotas e pelas vitórias é o que dá sentido a vida.

Mas viver também dói. 

Os gatilhos e frustrações, que carregamos durante o percurso, me fazem lembrar que algumas coisas não podem ser superadas. 

Mas toda a afetividade que trazemos é inevitável...quem pode permanecer? Entender? Estar? 

Apenas viver...quem não se apaixona costuma existir. 

O meu fim.

Talvez eu tenha descoberto o início do fim.

Qual o primeiro amor da vida de uma pessoa?

Existem vazios, que não podem ser preenchidos.

Existem vazios, que ninguém consegue explicar.

Mas hoje percebi que o amor que não temos, aquele primeiro amor, é a nossa busca constante... e pensando nisso as pessoas vão passando na nossa vida...mas nunca nos completam. 

Nunca é o suficiente, porque você ainda tem vazio que não pode ser preenchido por qualquer pessoa.

Existem vazios que precisam ser curados, para que se possa amar...para que se possa amar!

Ah mar...

Eu me sinto tão triste. 

Eu me sinto tão machucada.

Por que as pessoas são tão cruéis. 

Por que precisamos sofrer, para aprender a viver.

É indiscutível a dor, que me faz repensar toda minha vida. É indescritível.  

E parece que nunca vai parar.

Não quero sentir dó dessa pessoa que sofre. Quero ser forte e estar sempre sorrindo.

Mas o dia foi de lágrimas. 

Lágrimas, que ainda não se foram.

Será que um dia, deixarão de existir?

Meu eu...

Você me tocou de uma forma que eu não esperava. 

Entrou na minha vida de jeito que eu quis e foi bom.

Me apaixonei...perdidamente eu achei que poderia me apaixonar.

E com todos os direitos de uma paixão, me permiti amar.

Incondicionalmente. 

Mas quando tudo aconteceu foi mais que decepcionante. 

Foi inesperado. 

No meu mundi eu tinha você, mas você não me tinha.

As expectativas, feridas.

A dor, o luto, a descontração. 

A revolta, o choro, a decepção. 

A vida.

Quando eu olho pra vida...não te vejo.

Quando eu olho pra vida...estou tentando me encontrar. 

Tentando me reencontrar. 

Tentando respirar.

Apenas tentando...