Meu eu...

Você me tocou de uma forma que eu não esperava. 

Entrou na minha vida de jeito que eu quis e foi bom.

Me apaixonei...perdidamente eu achei que poderia me apaixonar.

E com todos os direitos de uma paixão, me permiti amar.

Incondicionalmente. 

Mas quando tudo aconteceu foi mais que decepcionante. 

Foi inesperado. 

No meu mundi eu tinha você, mas você não me tinha.

As expectativas, feridas.

A dor, o luto, a descontração. 

A revolta, o choro, a decepção. 

A vida.

Quando eu olho pra vida...não te vejo.

Quando eu olho pra vida...estou tentando me encontrar. 

Tentando me reencontrar. 

Tentando respirar.

Apenas tentando...

O fogo.

Toca a pele e queima.

Distorce os sentidos, que antes estavam perdidos.

Encontrei-me ao me perder.

Queima constantemente...

Entorpece.

Embriaga a alma.

Quem sabe de onde vem a chama.

Que o rosto clama, ao arder.

Um toque...um som...uma lembrança. 

O rosto reclama o ardor.

Mas mesmo com dor, ainda o clama...

Ainda o clama...

Ciclos

Nunca fui de terminar ciclos.

Sempre postergando. 

Sempre deixando incompleto. 

Sempre não me desfazendo das lembranças. Sempre tão perdida.

Sempre incompreendida.

Mas o ciclo terminou, acabou.

Rompendo milhares de fios, quebrando todas as portas.

A metamorfose terminou.

Eis me aqui.

Amores.

Na vida passamos por momentos que conseguimos entender, mas com o tempo, podemos perceber que o importante é falar menos para ouvir. 

É ouvindo que conhecemos o outro, que conseguimos ser empáticos, é como pisar em um chão descalço, podendo merecer todas as sensações que o contato pode nos causar.

Não tem diferença do amar. Tudo é uma questão de permissão. Nenhum movimento deve ser gratuito quando o coração está em paz. As escolhas que fazemos são parte de nós.  E o importante não está na escolha, está em escolher, em manter, em viver aquilo que se decide.

Talvez seja a melhor escolha, talvez não.  Mas na vida estamos de passagem.

Amores.

Na vida passamos por momentos que conseguimos entender, mas com o tempo, podemos perceber que o importante é falar menos para ouvir. 

É ouvindo que conhecemos o outro, que conseguimos ser empáticos, é como pisar em um chão descalço, podendo merecer todas as sensações que o contato pode nos causar.

Não tem diferença do amar. Tudo é uma questão de permissão. Nenhum movimento deve ser gratuito quando o coração está em paz. As escolhas que fazemos são parte de nós.  E o importante não está na escolha, está em escolher, em manter, em viver aquilo que se decide.

Talvez seja a melhor escolha, talvez não.  Mas na vida estamos de passagem.

Uma garota de sorte ...

Depois que a Netflix lançou o filme UMA GAROTA DE MUITA SORTE, pensei que não iria assistir, pois era apenas mais um filme de colegial. Comecei a pensar sobre a frase que todas as pessoas costumam dizer, quando vêem alguém sendo feliz em suas escolhas, as vezes não se pode julgar um perfume pelo frasco. Ou comprar um diamante que não se sabe a procedência, você sabe quantas pessoas podem ter morrido pra você usar essa jóia? 

O filme retrata os bastidores por trás de uma mulher bem sucedida, será que o choro vale a pena, será que a luta vale a pena. 

Quem é você depois de uma vida de lutas?

Ignorar e seguir em frente, são bons pensamentos?

Enfrentar e viver?

Ter medo?

Quais são as perguntas que te rondam?

Confesso que ainda não tenho todas essas respostas, mas constumo pensar em pelo menos uma pergunta todos os dias.

Um dia de cada vez.

A inabilidade que temos de lidar com todos os aspectos da vida, não é um problema. As pessoas tendem a se dedicar arduamente para todas as tarefas do seu cotidiano, como se fosse algum tipo de super herói, não se permitindo falhar.

Fico pensando em um leite fervendo, imagine um leite fervendo e se não for desligado antes ele transborda. Estamos transbordando, de tanta tensão no trabalho, tensão em casa, tensão na rua, tensão com os amigos, literalmente pisando em ovos o tempo todo.

E quando as emoções transbordam, os ansiolíticos tomam conta da sua, da minha da nossa vida! 

Até que ponto? Até quando?

Viver medicada nos dias de hoje não é uma excessão é uma regra! 

Geralmente vários remédios dentro da bolsa, do bolso, do armário. Assim como é preciso guardar as tristezas da alma.

Não se consegue mais viver um dia de cada vez...

Diga...

 As vezes me pego divagando, por entre tantos pensamentos que mal consigo me organizar, mal consigo fixar meu olhar.

É contraditório olhar para o nada, tão cheio de percepções...um eterno dilema.

Assim como a vida, uma eterna contradição. São tantos...tantos dias pensando.

E quando consigo organizar um pensamento, logo vem outro me bagunçar novamente e só tenho a lamentar, mas nada a questionar.

Lamentações são erradas? Poderia eu apenas lamentar? 

Olhares...pensamentos, olhares!